Última atualização em 25/12/2024 por Aclecio Prata
A prefeita de Lagarto, Hilda Ribeiro, gravou um vídeo nesta terça feira, em uma tentativa de justificar o caos administrativo que marca o encerramento de sua gestão.
Com evidente interesse pelos mais de R$ 55 milhões da outorga da DESO, Hilda busca desviar o foco das denúncias de má administração e da insatisfação popular, para tentar criar culpados, sendo que ela mesmo colocou a gestão no caos, enquanto Lagarto enfrenta uma situação preocupante, com dívidas acumuladas, obras paralisadas e falta de responsabilidade na gestão fiscal.
O valor da outorga da DESO, que deverá ser utilizado exclusivamente em investimentos e segue regras específicas de aplicação, não pode ser destinado ao pagamento de salários, folha de pessoal ou obras inacabadas.
No entanto, a falta de clareza no discurso da prefeita gera questionamentos sobre como ela pretende manejar os recursos, já que sua administração deixa um legado de compromissos financeiros não cumpridos e gestão duvidosa.
Uma gestão marcada por descaso
Ao longo de seu mandato, Hilda colecionou episódios que revelam um desprezo pela organização administrativa e pela população de Lagarto.
Entre os principais pontos de insatisfação estão:
Negociação sem planejamento do Parque de Exposição Nicolau de Almeida: A permuta do espaço deixou trabalhadores da feira de animais e crianças que dependiam do serviço de ecoterapia desamparados.
Dívidas com artistas e trabalhadores: Artistas e seguranças que participaram do Festival da Mandioca ainda aguardam o pagamento por seus serviços. Os atrasos reforçam a falta de planejamento financeiro da gestão atual.
Obras abandonadas: Obras inacabadas, permanecem paradas. Esse cenário reflete a ausência de planejamento e a má execução dos recursos.
Ao invés de assumir os erros de sua administração, Hilda de Gustinho insiste em criar narrativas para justificar os problemas deixados por sua gestão.
Enquanto tenta se desvencilhar das críticas, o povo de Lagarto acompanha com preocupação os desafios que o futuro prefeito, Sérgio, herdará, incluindo dívidas acumuladas, serviços comprometidos e a responsabilidade de colocar a cidade de volta no caminho do desenvolvimento.
Os recursos da outorga da Deso não podem ser vistos como um cheque em branco para cobrir os erros do passado. A justiça e os órgãos de fiscalização precisam acompanhar rigorosamente o uso desse dinheiro, garantindo que seja destinado exclusivamente ao benefício da população, como prevê a lei.
Lagarto exige um governo transparente e comprometido.
As tentativas de justificar o injustificável não encontrarão eco em uma população cansada de descasos e promessas vazias. O município de Lagarto merece respeito e uma administração responsável, capaz de lidar com os desafios do presente sem comprometer o futuro.