Última atualização em 10/02/2025 por Henrique Andrade
Pelo menos três igrejas históricas de Sergipe apresentam condições de conservação extremamente precárias, conforme aponta o Relatório de Bens Materiais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Além disso, outros seis monumentos religiosos do estado estão classificados em situação ruim.
A fragilidade desses patrimônios históricos representa um risco iminente. No último dia 5 de fevereiro, o desabamento do teto da Igreja de São Francisco, em Salvador, resultou na morte de uma pessoa. O Iphan, em inspeção realizada em 2023, já havia alertado sobre a situação delicada do edifício, confirmando os perigos da falta de manutenção adequada.
Em Sergipe, a Capela do Engenho Penha, em Riachuelo, a Capela Jesus, Maria, José do Engenho do mesmo nome, em Laranjeiras, e a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Vitórias, em São Cristóvão, são as principais vítimas da negligência na conservação. Estes templos estão com o estado de conservação classificado como péssimo.
Outros seis monumentos religiosos estão em condição considerada ruim, como a Capela de Nossa Senhora da Conceição do Engenho Poxim, a Igreja e Convento de Santa Cruz, e a Igreja e Convento do Carmo, em São Cristóvão; a Capela de Nossa Senhora da Conceição do Engenho Caieira, em Santo Amaro das Brotas; a Igreja de Comandaroba, em Laranjeiras; e a Igreja Matriz de Nossa Senhora Divina Pastora, em Divina Pastora.
As fiscalizações que revelaram essas condições alarmantes ocorreram em 2023. Embora todos esses monumentos sejam tombados pelo Iphan, a maioria está sob a gestão de proprietários privados, o que limita a atuação do instituto, que se vê responsável principalmente pela fiscalização e pelos esforços de restauração e preservação.