Última atualização em 18/07/2023 por Ítalo Duarte
O Tribunal Regional Federal da 5 ª Região manteve nesta segunda-feira, 17, a prisão preventiva e a decisão de Júri Popular para os policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo Santos.
O tribunal também rejeitou o pedido do Ministério Público Federal para que eles respondessem por abuso de autoridade.
Durante o julgamento, os desembargadores rejeitaram, por maioria, os recursos dos advogados dos acusados que pediram a nulidade do processo porque segundo eles, entre outras coisas, foi negado a defesa o direito de ouvir os peritos e o delegado que registrou a ocorrência.
Eles teriam sido convocados pelo MPF para depor, mas foram dispensados pelo juiz do caso.
Na ocasião, no entendimento do magistrado, os relatórios apresentados pelos profissionais eram suficientes para compor o processo.
Genivaldo morreu após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e ser submetido à inalação de gás lacrimogêneo.
Os policiais rodoviários federais foram presos preventivamente após se apresentarem voluntariamente à Polícia Federal (PF) no dia 14 de outubro do ano passado.
Eles são acusados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.
Com informações do g1