Última atualização em 02/08/2023 por Ítalo Duarte
Por Ítalo Duarte
O clima na eliminação da Seleção Brasileira Feminina da Copa do Mundo era de melancolia. A despedida do Brasil, nesta quarta-feira, 2, em Melbourne, na Austrália, marcou também a despedida da competição da maior jogadora de todos os tempos. Marta, com 37 anos, deixou o jogo antes do apito final, mas não pensava ser a última vez que pisava em campo em uma Copa. Faltou um gol.
O Brasil precisava de uma vitória simples sobre a Jamaica para avançar às oitavas-de-final, porém, em um jogo difícil e de pouca intensidade, o placar não saiu do zero. Jamaica, com cinco pontos, e França, com sete, se classificaram no Grupo F.
Já no primeiro tempo a seleção mostrou pouca criatividade no meio de campo, tendo os principais lances saindo dos pés de Tamires, em finalização ou bola cruzada na área. Mas ainda assim poucas chances claras de gol. A Jamaica não incomodou.
E incomodou menos ainda na etapa complementar. Se compactando ainda mais em seu campo de defesa, as caribenhas fizeram uma partida fria, estratégica e segura. O Brasil criou menos ainda e não apresentou soluções. Pia Sundhage demorou para mexer.
As entradas de Bia Zaneratto, no intervalo, Geyse, Andressa Alves e Duda Sampaio, ao decorrer do segundo tempo, mudou pouco o cenário de dificuldade do Brasil.
A última bola do jogo ficou nos pés de Zaneratto, após cobrança de escanteio no último minuto dos acréscimos, mas a atleta do Palmeiras não conseguiu a finalização. Na sequência do lance, Debinha tentou de cabeça. Direto nas mãos da goleira Spencer.