Última atualização em 11/09/2024 por Diego Mota
Há 23 anos, no dia 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos vivenciaram um dos maiores ataques terroristas da história, abalando a nação e o mundo. Os atentados coordenados pelo grupo extremista Al-Qaeda atingiram símbolos do poder econômico, militar e político dos EUA.
Naquela manhã, quatro aviões comerciais foram sequestrados por terroristas. Dois deles foram direcionados contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York. O primeiro avião atingiu a Torre Norte às 8h46, seguido pelo segundo na Torre Sul às 9h03.
As imagens dos edifícios em chamas e, posteriormente, desmoronando, chocaram o mundo. Cerca de 2.753 pessoas morreram apenas em Nova York, entre trabalhadores, socorristas e passageiros dos aviões.
Quarenta minutos após o ataque às torres, outro avião sequestrado colidiu com o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, em Washington, D.C., matando 184 pessoas.
Um quarto avião, o Voo 93 da United Airlines, tinha como provável alvo a Casa Branca ou o Capitólio, mas os passageiros, cientes dos outros ataques, enfrentaram os sequestradores, resultando na queda da aeronave em um campo na Pensilvânia. Nenhum dos 44 a bordo sobreviveu.
O impacto dos atentados de 11 de setembro foi imediato e duradouro. A resposta do governo dos EUA foi rápida, com o então presidente George W. Bush declarando “guerra ao terror”.
Isso resultou na invasão do Afeganistão em outubro de 2001, com o objetivo de derrubar o regime talibã, que abrigava Osama bin Laden, o líder da Al-Qaeda. Anos depois, em 2011, Bin Laden foi localizado e morto por forças especiais americanas no Paquistão.
Além das respostas militares, os atentados transformaram a segurança interna dos EUA. O país criou o Departamento de Segurança Interna e implementou novas políticas de vigilância e controle de fronteiras, que mudaram a forma como o mundo lida com o terrorismo e a segurança aérea.
Até 2023, cinco réus pelos atentados ainda aguardavam julgamento.
Os ataques de 11 de setembro também tiveram um efeito profundo na sociedade americana. As feridas emocionais e psicológicas persistem até hoje, especialmente para os sobreviventes, familiares das vítimas e socorristas.
Memoriais, como o National September 11 Memorial & Museum em Nova York, foram construídos para honrar aqueles que perderam suas vidas e garantir que o impacto desse trágico dia jamais seja esquecido.
Fonte: Diário do Litoral