Última atualização em 18/09/2024 por Diego Mota
“Não aceito que me diminuam como mulher. Eu já estive no fundo do poço sim, e todos conhecem a minha história”.
A fala acima, é trecho de um vídeo postado pela prefeita de Capela, Silvany Mamlak, em suas redes sociais para repudiar conteúdo de um áudio onde é chamada de “vadia”. Vale assistir completo na página dela.
A agressão partiu de João Batista, advogado de formação e candidato a vereador pelo PT, em Capela, levando o nome de ‘Batista Advogado’ para a urna.
A violência contra a mulher é algo inaceitável. Uma delas, a violência política de gênero, está latente nesta eleição de 2024.
Todos sabem que já fiz muitas críticas à prefeita de Capela, mas reconhecer que Silvany teve a vida pessoal devassada em virtude da disputa política que trava contra seu ex-marido Sukita, não é sacrifício, não é marketing, é dever de qualquer pessoa que tenha o mínimo de senso crítico e respeito aos direitos da mulher e que tente, por mínimo que seja, lutar contra todas as violências.
Quando Sukita, anos atrás, fez vazar uma ligação telefônica onde revelava detalhes da separação de Silvany, e da suposta traição, escrevi um texto onde critiquei o ex-prefeito por uma espécie de tentativa de “feminicídio político”.
De lá para cá, é público e notório que as agressões se perpetuaram e, nesta terça-feira, 17, Silvany decidiu expor seus sentimentos, enfrentar a agressão e repudiar.
O caso não pode ficar impune. Bastidores fez contato com a coordenadora do setorial de Mulheres do PT para questionar se a direção do partido teve conhecimento dos fatos e quais desdobramentos ocorrerão diante de tão repugnante agressão.
Fonte: FanF1