Última atualização em 01/03/2025 por Henrique Andrade
A Controladoria-Geral do Município (CGM) de Lagarto estabelece possíveis irregularidades no contrato firmado durante a gestão da ex-prefeita Hilda Ribeiro para a substituição de luminárias de LED. O contrato, no valor de mais de R$ 6 milhões, teve cerca de R$ 4 milhões pagos com recursos da concessão da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO).
No Jornal da 102 de ontem, o repórter Victor Vieira destacou que um dos pontos mais graves encontrados nos auditórios foi o uso indevido da assinatura de uma ex-servidora exonerada em outubro de 2024, em notas de compromissos publicados em dezembro. Ele informou que a própria ex-servidora deixou espontaneamente o Ministério Público e denunciou a falsificação de sua assinatura nos documentos do contrato.
Além disso, a CGM concorda com outras inconsistências, como a ausência de registro do georreferenciamento dos pontos de iluminação modernizados, condição essencial para a execução do serviço, e a falta de documentos que comprovem a realização dos serviços, incluindo a identificação das ruas onde as luminárias foram trocadas e as especificações das instalações instaladas. A prefeitura também encontrou dificuldades na fiscalização para verificar se as 3.178 estimativas contratadas foram lucrativas.
Victor Vieira reforçou que os processos de pagamento da administração pública devem ser claros e transparentes, para garantir que os recursos sejam aplicados corretamente e que o serviço contratado tenha sido realmente executado.