Postura de gestor: Sérgio Reis faz discurso democrático pedindo união da classe política de Lagarto após assinatura da ordem de serviço da expansão do HUL


Última atualização em 14/03/2025 por Henrique Andrade

O governo federal anunciou um investimento de R$ 39,8 milhões para a ampliação e modernização do Hospital Universitário de Lagarto (HUL), através do Novo PAC. A iniciativa visa fortalecer o ensino, a pesquisa e a assistência à saúde na região Centro-Sul de Sergipe, beneficiando também o campo de prática acadêmico da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O novo Complexo Administrativo, Ensino, Pesquisa e Imagem será um marco na estrutura hospitalar do município.

Durante a assinatura da ordem de serviço, o prefeito Sérgio Reis (PSD) agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e destacou a importância do ex-governador Marcelo Déda e do então secretário Rogério Carvalho na implantação do hospital em Lagarto. Em seu discurso, Sérgio defendeu a colaboração entre os agentes políticos para viabilizar novos investimentos e afirmou que buscará apoio de emendas parlamentares de todos os deputados federais, incluindo Gustinho Ribeiro (Republicanos), presente no evento. “Ninguém governa sozinho”, afirmou o prefeito, ressaltando que a política eleitoral deve ser debatida no momento oportuno, em 2026, enquanto agora a prioridade é trabalhar pelo avanço do município.

O evento também contou com a participação de Gustinho Ribeiro, que, ao discursar, alegou que um grupo político local teria sido contra a construção do hospital. A declaração, além de infundada, destoou do contexto institucional da cerimônia, que tinha como objetivo a expansão dos serviços de saúde no município. O discurso foi recebido com forte reprovação pelo público presente, resultando em uma sonora vaia ao parlamentar.

A postura do deputado foi considerada inoportuna, visto que a construção do hospital nunca foi alvo de oposição política, e a discussão da época girava apenas em torno de sua localização. Além disso, qualquer gestão que fosse contrária ao projeto poderia simplesmente não ter autorizado a ocupação do solo. O clima do evento, que deveria ser de celebração e avanço na saúde, foi momentaneamente conturbado pela fala do deputado, mas retomou seu tom institucional após a manifestação negativa do público.

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