Última atualização em 20/11/2024 por Aclecio Prata
Com o possível apoio da prefeita eleita Emília Corrêa, ele pode se destacar como uma opção política dos irmãos Amorins, podendo até desbancar o nome de Valmir de Francisquinho, ex-prefeito de Itabaiana, que já é uma figura conhecida no estado.
Recentemente, o ex-senador Eduardo Amorim, aliado de Emília e Ricardo, fez declarações em um programa de rádio sobre a decisão de Valmir de Francisquinho em 2022, quando escolheu apoiar Rogério Carvalho, do PT, em vez de retirar sua candidatura dentro do prazo que a legislação permitia, devido à sua inelegibilidade na época, e colocar Emília na disputa ao governo. Eduardo, irmão de um dos principais articuladores da campanha de Emília e Ricardo à Prefeitura de Aracaju, afirmou que Valmir tomou uma decisão equivocada ao não apoiar Emília.
Na semana passada, Eduardo Amorim esteve em Brasília, em visitas a autoridades, ao lado de Emília e Ricardo. Esse gesto reforça a aliança política entre eles e mostra que o ex-senador continua atuante na articulação de futuras candidaturas e projetos políticos para o estado. A ausência de Valmir de Francisquinho nos programas eleitorais de Emília no segundo turno da capital em 2024 sugere um distanciamento político em relação à imagem de Valmir, que apoiou o PT no segundo turno em 2022 para o governo de Sergipe. Isso abre espaço para novas alternativas da direita de Sergipe, como o nome de Ricardo Marques, uma vez que Valmir contrariou os bolsonaristas sergipanos ao votar em um candidato do PT.
Dessa forma, o cenário para as eleições de 2026 segue em aberto, e o apoio de Emília Corrêa pode ser crucial para consolidar a candidatura de Ricardo Marques, oferecendo aos eleitores sergipanos uma opção no campo político estadual, que pode desbancar nomes já conhecidos, como o de Valmir de Francisquinho, que poderá sair do PL e assumir o comando do Republicanos ou outro partido de centro.
Embora sua candidatura ao governo ainda seja cogitada nos bastidores, ela depende de vários fatores, incluindo o apoio de líderes e, principalmente, de Emília Corrêa, prefeita eleita da capital.