Suspeita de “boa noite, Cinderela” e que causou prejuízo de R$ 10 mil à vítima é presa em Aracaju

O crime aconteceu no dia 13 de novembro e foi registrado já em 14 de novembro, quando o homem despertou.


Última atualização em 01/12/2023 por Ítalo Duarte

Policiais civis da 4ª Delegacia Metropolitana cumpriram um mandado de prisão na tarde desta quinta-feira, 30, no bairro Santos Dumont, na capital, contra uma mulher por roubo cometido após golpe “boa noite, Cinderela” e que causou prejuízo de quase R$ 10 mil à vítima. O crime aconteceu no dia 13 de novembro e foi registrado já em 14 de novembro, quando o homem despertou.

Segundo informações policiais, a investigada agiu em conjunto com uma amiga, que também já foi identificada no curso das investigações, mas segue foragida. Durante o crime, a dupla utilizou drogas para dopar a vítima e, em seguida, subtraiu cartões, que foram indevidamente utilizados pelas envolvidas no delito.

A delegada da 4ª DM, Carina Resende, responsável pelo caso, informou que as golpistas saíram de Aracaju, rumo a Aquidabã, onde ocorria feira livre. Na cidade, elas sentaram num bar e conheceram a vítima, que, em meio às interações, acabou se oferecendo para levar as duas à capital.

Em Aracaju, os três pararam num espetinho no bairro Siqueira Campos. Segundo o apurado, enquanto uma distraía a vítima, a outra colocou um sonífero na bebida do homem, que seguiu ao carro, para dormir. Durante o sono, as mulheres subtraíram cartões e senhas.

As investigadas usaram cartões para pagar dívidas. As investigações mostraram que elas passaram os cartões na maquineta de uma conhecida, que repassou o dinheiro para uma das infratoras. As suspeitas também sacaram valores no caixa eletrônico 24h na rodoviária Nova.

“A vítima acordou atordoada, dirigiu até o aeroporto, quando recuperou completamente os sentidos, já na manhã do dia 14 de novembro, e veio aqui para 4ª DM e registrou BO. Desde então, estamos diligenciando”, completou a delegada Carina Resende.

A coautora do crime continua foragida, mas já foi identificada. A Polícia Civil solicita que informações sobre o crime sejam repassadas através do Disque-Denúncia  (181). O sigilo do denunciante é garantido.

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