Última atualização em 03/05/2024 por Ítalo Duarte
Por SE79
A 1ª Bienal do Livro de Aracaju, que acontece nos dias 17 e 18 de maio, excluiu da sua programação o nome do ex-policial rodoviário federal Paulo Rodolpho Lima Nascimento, preso por envolvimento na morte de Genivaldo Santos durante uma abordagem policial. Genivaldo morreu após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo em maio de 2022.
Após repercussão, um post que confirmava a presença dele no evento foi apagado da rede social da bienal. Procurados pelo g1, os organizadores do evento não souberam responder como foi confirmada a presença de Paulo Rodolpho no local.
O advogado dele, Rawlinson Ferraz, afirmou que a situação ocorreu em virtude de um erro de comunicação, já que a esposa do ex-prf teria feito a inscrição do livro do marido com o objetivo de participar do evento.
O livro escrito por Paulo na prisão narra momentos da vida dele após a morte de Genivaldo e detalha a rotina de trabalho da profissão que exercia.
Julgamento
Mais de um ano após da morte de Genivaldo, o julgamento dos ex-agentes William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento, envolvidos na ação, ainda não tem data para acontecer.
A Justiça Federal de Sergipe determinou que eles sejam submetidos à júri popular. O agentes foram demitidos da PRF em agosto de 2023, após determinação do então ministro da Justiça, Flávio Dino.