Em operação nacional, integrante de facção criminosa de SP é preso na zona sul de Aracaju

A operação denominada de “Sintonia”, que ocorreu de forma simultânea em 13 Estados, contou com a participação de 43 Promotores de Justiça ligados aos Gaecos das unidades do Ministério Público e com o apoio de mil policiais.


Última atualização em 11/05/2023 por Ítalo Duarte

Por SSP

O Ministério Público de Sergipe, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), participou, nesta quarta-feira, 10, da operação coordenada por meio do Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCOC) para combater facções criminosas, tráfico de drogas, lavagem de valores e crimes correlatos. Em Sergipe, a Operação contou com o suporte do Departamento de Crimes contra o Patrimônio da Polícia Civil (Depatri) e do Comando de Operações Especiais da PM (COE).

A operação denominada de “Sintonia”, que ocorreu de forma simultânea em 13 Estados, contou com a participação de 43 Promotores de Justiça ligados aos Gaecos das unidades do Ministério Público e com o apoio de mil policiais militares, civis, penais e rodoviários federais. Em todo o Brasil, foram cumpridos 228 mandados de prisão e 223 mandados de busca e apreensão.

Em Sergipe, a operação denominada “Sintonia”, cumpriu um mandado de busca e apreensão em uma residência na zona sul de Aracaju. No local, morava um dos suspeitos de integrar a ramificação de uma das principais organizações criminosas, oriunda do Estado de São Paulo, que atua em todo território nacional e em outros países.

Durante a ação, o suspeito arremessou um aparelho celular e uma arma de fogo, o que resultou na prisão em flagrante. Além da arma de fogo (pistola) e do celular, foram apreendidos aparelhos eletrônicos e documentos pertinentes à investigação.

A ação no Estado também contou com a participação 22 profissionais da Polícia Militar, por meio do Comando de Operações Especiais (COE), e da Polícia Civil, por intermédio do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri).

GNCOC

O Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado é formado por membros do Ministério Público dos Estados e da União. Criado em 2002 pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), o Grupo surgiu como uma resposta ao assassinato do Promotor de Justiça de Minas Gerais Francisco José Lins do Rêgo Santos, vítima da ação armada de uma organização criminosa que atuava no ramo de adulteração de combustíveis.

O GNCOC tem como objetivo primordial o combate às organizações criminosas e se caracteriza pela cooperação entre seus membros e a articulação com diversas instituições parceiras no enfrentamento ao crime organizado.

Sob a presidência do Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Mario Sarrubbo, o GNCOC mantém grupos de trabalho permanentes integrados por todos os Gaecos dos Estados e do Ministério Público Federal.

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