Última atualização em 16/10/2024 por Diego Mota
Foi deflagrada na manhã desta quarta-feira, 16, a Operação Ouro de Tolo, que cumpre mandados de prisão contra investigados por aplicarem golpe milionário em vendas de joias.
As investigações tiveram início em Sergipe e resultaram em ações nos estados de Goiás, Paraná e também no Distrito Federal. As diligências começaram após um prejuízo de R$ 30 mil na venda de joias, por meio de uma plataforma falsificada na internet. A vítima, que é de Sergipe, acessou o site falso de um banco e a quantia foi subtraída de sua conta. A apuração policial revelou que parte do dinheiro foi utilizado para pagamento de dois boletos em nome de dois homens residentes no Distrito Federal. Já o restante da quantia foi transferido por Pix para conta de uma mulher, residente no Paraná.
Ainda conforme apuração, outros dois homens, residentes em Goiás e Distrito Federal, haviam contratado os serviços de uma empresa de tecnologia de armazenamento em nuvem que hospeda o site falso e cuja conexão realizou os pagamentos dos boletos. Um dos investigados também foi identificado como operador da fraude financeira, inclusive fornecendo direcionamento sobre o caminho do dinheiro.
Também segundo apuração policial, há investigados com movimentações financeiras fraudulentas identificadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
A operação conta com o apoio de Ministério da Justiça e Segurança Pública, através do Projeto Impulse, inserido no Programa Nacional de Combate às Organizações Criminosas; Coordenação de Repressão ao Crime Contra o Consumidor; A propriedade Imaterial e Outras Fraudes – CORF PCDF; Grupo de Repressão à Estelionatos e outras Fraudes do DEIC – PCPR / Londrina; e Divisão de Inteligência e Planejamento Policial – Dipol PCSE.
Em Sergipe as ações estão sendo coordenadas pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com apoio da Divisão de Inteligência (Dipol).
Nome da operação
A operação foi nomeada de Ouro de Tolos em referência a algo que parece ter valor, mas na verdade não tem. É o nome que se dava na Idade Média às promessas de falsos alquimistas de transformar chumbo em ouro. A “pirita” é uma liga de estanho e enxofre de baixo valor comercial e que era confundida com o ouro.
Fonte: FanF1