Última atualização em 02/06/2023 por Ítalo Duarte
Por SE79
Para a grande maioria das pessoas, futebol é um esporte divertido e fácil de acompanhar. Torcedores vibram com os gols marcados pelos seus times, choram pelos jogos perdidos, comemoram títulos ou lamentam casos de rebaixamento.
No entanto, o que muitos não sabem é que, apesar dos diversos exames que os jogadores fazem para monitorar sua saúde, existem casos de morte em campo (ou em decorrência de um acidente em campo), um momento de tragédia que altera todo o espírito do esporte.
De acordo com o levantamento feito pelo Sambafoot de casos publicamente divulgados, 244 óbitos já foram registrados no relvado entre 1889 e 2023.
Nacionalidade e idade média dos jogadores
Considerando que a Inglaterra é o berço do futebol, não é de estranhar que o país ocupe o primeiro lugar, com 29 mortes no período analisado. A Escócia, um dos países que compõem a Grã-Bretanha, também aparece entre os cinco países com mais mortes, no entanto, em último lugar, com 9 óbitos.
O Brasil, por sua vez, um dos principais exportadores de jogadores de futebol do mundo, também está presente na lista, com 14 mortes.
O Brasil é o que possui maior média, de 26,7 anos, enquanto a Escócia tem a menor, de 22,3 anos.
Principais causas
Enquanto todas as mortes entram em pelo menos uma categoria, alguns casos foram classificados em mais de uma categoria (como, por exemplo, um colapso seguido por ataque cardíaco ou complicações derivadas de uma colisão em campo).
Confira as principais causas:
- Problemas cardíacos: 125
- Colapso: 112
- Colisão: 32
- Raio: 7
- Outros: 29
Quantos brasileiros já morreram em campo?
Nos últimos 23 anos, foram registradas 12 mortes de jogadores brasileiros em campo, quatro devido a problemas no coração, cinco por complicações cardíacas, quatro jogadores sofreram colapso e um faleceu após uma colisão.
Antes de 2000, apenas dois jogadores morreram em campo: Carlos Alberto Barbosa, que sofreu um infarto aos 28 anos em 1982, e Mitotônio (Antônio Edgar da Silveira), aos 35, de uma congestão estomacal aguda em 1951.