Última atualização em 11/05/2023 por Ítalo Duarte
Por SE79
Uma operação policial ocorrida na noite desta terça-feira, 9, resultou numa grande ação de perseguição e troca de tiros na rodovia que liga os municípios de Lagarto e Itabaiana. De acordo com a polícia, as equipes da Delegacia Regional de Lagarto e do Batalhão de Ações Táticas do Interior (BPati) foram cumprir um mandado de prisão contra Thiago de Jesus, conhecido como “Tuta”, que acabou morrendo em confronto.
Suspeito de tráfico de drogas, ele estava em regime semiaberto, segundo informações apuradas durante uma investigação da Divisão de Narcóticos de Lagarto, com o apoio do BPati, e falsificou documentação que indicava que estava trabalhando. “Mas estava praticando crimes como o tráfico de drogas nas cidades de Pedrinhas, Lagarto e Areia Branca”, informou a SSP.
Segundo a polícia, Thiago falsificou contrato de trabalho para gozar do direito de trabalhar em ambiente externo, porém “dedicava todo o seu tempo livre para cometer crimes, a exemplo de uma série de roubos em fazendas na região centro-sul de Sergipe, tráfico de drogas e homicídios”.
Cerco policial
As apurações policiais identificaram que Tiago estaria se deslocando para a cidade de Areia Branca na posse de drogas, que seriam distribuídas na cidade. Diante disso, as equipes fizeram um cerco na rodovia que liga Lagarto a Itabaiana.
Ao avistar as equipes que solicitaram a parada do investigado, Tiago fez disparos de arma de fogo e tentou atropelar os policiais que faziam o bloqueio. Após a resistência, foi iniciado um acompanhamento tático na tentativa de abordar o veículo que era conduzido por Thiago.
Perseguição
Durante a perseguição, o investigado perdeu o controle do veículo, saiu da pista de rolamento e acabou se chocando em uma rocha às margens da rodovia. Ele ainda desembarcou do veículo, abrigou-se e insistiu em atirar contra as equipes. Houve confronto, ele foi atingido, socorrido, mas morreu no Hospital Universitário de Lagarto (HUL).
De acordo com a SSP, com o investigado foram encontradas, além da arma utilizada contra os policiais, um tablete grande de maconha e crack.