VÍDEO: Tradição do barco de fogo em Estância mantém viva a cultura junina do estado

O SE79 foi acompanhar de perto a brincadeira que virou patrimônio cultural sergipano.


Última atualização em 26/07/2023 por Ítalo Duarte

Por SE79

Uma tradição de décadas que embeleza e mantém viva a cultura junina no estado Sergipe. É assim que o barco de fogo é considerado pela população de Estância, conhecida como a capital nacional dessa manifestação cultural. O SE79 foi acompanhar de perto a brincadeira que virou patrimônio cultural sergipano e a celebração do dia 11 de junho, que contou também com shows musicais.

Barba Roxa, um dos fogueteiros, já produz o artefato pirotécnico há quatro décadas, mas fala que não é fácil colocar o barco pra funcionar. “Tem muito trabalho. A gente faz por gostar mesmo”, disse.

Gilson Andrade, prefeito de Estância, destacou as atividades do dia, como shows e o cortejo em alusão ao criador da brincadeira. “Fizemos um grande cortejo, nos padrões do Chico Surdo, uma homanagem ao inventor do barco de fogo”, informou.

Foto: Secom/Estância

Barco de fogo
A confecção do barco de fogo se dá nos barracões dos fogueteiros em Estância e está associada a uma mistura de carpintaria, engenharia e artesanato englobando a construção de uma estrutura em madeira.

A data de 11 de junho foi escolhida para festejar o barco de fogo porque marca o nascimento, em 1907, de Francisco da Silva Cardoso, o Chico Surdo.

Inicialmente, Chico Surdo construiu um barco de papelão grosso, movimentando dois foguetes, que deslizava sobre um arame preso em dois mastros e assim passava de um lado a outro do rio.

A confecção do objeto foi aprimorada ao passar dos dos anos e a brincadeira passou a ser o principal elemento das festas juninas de Estância. Atualmente um fio de aço, medindo trezentos metros, atravessa dois pontos da praça Barão do Rio Branco.

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