Última atualização em 29/05/2023 por Ítalo Duarte
Por SE79
Criado em 1984, neste domingo, 28, é celebrado o Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher, que tem o objetivo de alertar sobre a morte materna, que havia atingido seu auge naquele ano. Quase 40 anos depois, as políticas públicas ainda não conseguiram evitar que as mulheres continuem morrendo por doenças evitáveis.
De acordo com a rede dr.consulta, nos primeiros quatro meses de 2023, os quadros de ansiedade, depressão e hipertensão foram os diagnósticos mais comuns entre as mulheres. Quando comparado com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 53,47% nos casos de hipertensão e 34,23% nos de ansiedade e depressão atendidos pela rede.
Além dos exames ginecológicos de rotina, cardiologia e psiquiatria, as mulheres também procuram atendimentos oftalmológicos. A presbiopia, condição ocular popularmente conhecida como “vista cansada”, também está entre as principais ocorrências entre o sexo feminino.
Os especialistas da rede fazem um alerta sobre iniciativas que podem oferecer mais qualidade de vida e saúde integral para as mulheres, indicando que a saúde mental e a do coração não devem ser descuidadas.
“A prevenção é o principal caminho para evitar doenças, que têm causas previsíveis”, explica a ginecologista Paula Morgensztern. De acordo com a médica, uma atuação mais efetiva deve contemplar cuidados mais específicos, que vão além de questões ginecológicas, mas que passam pelo bem-estar físico e a saúde mental, com linhas de cuidado direcionadas à atenção básica.