Sergipano Dulcival Santos é velado após acidente aéreo em SP


Última atualização em 25/01/2025 por Aclecio Prata

Os corpos das cinco vítimas do acidente aéreo ocorrido em Santa Branca, no interior de São Paulo, foram velados na Bahia nesta semana, quase três meses após a tragédia, que aconteceu em 23 de outubro de 2024. As cerimônias começaram na última quinta-feira (23) e se encerraram neste sábado (25), com despedidas emocionantes de amigos e familiares.

Quatro das vítimas foram veladas em Salvador, cidade onde residiam, enquanto Jefferson Rodrigues Ferreira teve o velório realizado em Guanambi, no sudoeste baiano, sua terra natal. Ele foi o primeiro a ser sepultado. Sylvia Rausch Barreto foi cremada na sexta-feira (24) no Cemitério Jardim da Saudade, enquanto, no mesmo dia, Erisson Silva da Conceição Cerqueira teve o corpo cremado no Cemitério Bosque da Paz.

Neste sábado, duas novas cerimônias ocorreram no Bosque da Paz: Dulcival da Conceição Santos foi cremado, e Joseilton Borges foi sepultado. Todas as despedidas foram marcadas pela presença de parentes, amigos e colegas das vítimas.

O acidente
A queda do avião aconteceu durante uma tempestade em Santa Branca, no Vale do Paraíba, enquanto o grupo realizava uma operação aérea. A aeronave de pequeno porte, pertencente à empresa Abaeté Aviações, estava em situação regular, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A empresa, com sede em Salvador, presta serviços de fretamento e transporte aeromédico. Até o momento, as investigações do acidente seguem em andamento, e a análise da caixa-preta pode trazer mais detalhes sobre o que causou a queda.

História de Dulcival da Conceição Santos
Entre as vítimas, o copiloto Dulcival da Conceição Santos, de 39 anos, deixou sua marca por sua dedicação à aviação. Natural de Simão Dias, no interior de Sergipe, Dulcival mudou-se para Salvador em busca de seu sonho de trabalhar com aviação.

Morador do bairro Boca da Mata, ele era conhecido por sua simpatia e determinação. Solteiro e sem filhos, Dulcival começou seus estudos na área da aviação na capital baiana, onde iniciou sua trajetória profissional. Sua partida foi lamentada por amigos e colegas que o admiravam pelo profissionalismo e paixão pela profissão.

Luto e investigação
O acidente deixou familiares e amigos das vítimas em profundo luto. Enquanto as despedidas acontecem, os esforços para elucidar as causas da queda da aeronave continuam. Autoridades e especialistas aguardam a conclusão da análise da caixa-preta, que pode trazer respostas sobre os últimos momentos do voo.

As cerimônias na Bahia reforçam a dor e a saudade daqueles que perderam seus entes queridos, mas também celebram as histórias e os legados deixados por cada um dos cinco profissionais que partiram tragicamente.

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